Em The Basement, Bruno Bap (que é produtor e integrante do grupo Alquimistas) conta a saga de um Produtor de Beats, narrada durante a beat tape que são 10 faixas, a narrativa feita por Nekaffi Edas e Dr. Willy, conta todo processo e desenvolvimento de um beatmaker, desde a familiarização com os discos e equipamentos e os lugares na grande metrópole que é São Paulo.
Na carne: A única saída é a selva é o primeiro de uma trilogia.
O foco é escoar alguns pensamentos que estavam guardados, mas que não deixam de ser relevantes pro momento atual, e como de costume vagando entre as relações humanas, sendo elas pessoais ou não.
01. Motion 2000
02. Take Me Home (feat. Pharoahe Monch)
03. Not Your Ordinary
04. Big Phat Boom Intro (Prod. DJ Joc Max)
05. Big Phat Boom
06. No Limit
07. Nervous Breakdown
08. Should Have Known Better
09. Not Your Ordinary - Rhythm Revolution
10. Seven Steps Behind (feat. Kriminul e Joc Max) (Prod. DJ Joc Max)
Primeira faixa do álbum "Em Movimento" que anteriormente se chamariam "Homo Líber" e "360 Graus" que não mais existirão. O título final é mesmo "Em Movimento" e segundo o próprio Valete ainda é só o começo...
Ficha Técnica:
Letra: Valete
Produção: Devakuo
Co-Produção: Tom Enzy
Pós Produção: SP Deville e Here's Johnny
Mix: Here's Johnny
Master: Chris Athens (Sterling Sounds)
Gravado por: X Acto (Estúdios Big Bit)
Vozes Adicionais: Papillon, Phoenix RDC e Dino D'Santiago
Voz Refrão: Loromance
Letra:
(Refrão)
Este é o nosso dialecto
Politicamente incorrecto
Quando o V começa a dar na cara
Não para (*2)
Eles querem saber quando é que a maquete sai para a net
Quando é que eu vou para a Estrada , quando é que é o Coliseu
Manos dizem que o mano Estraca é o novo Valete
Que se foda esse wero wero, o novo Valete sou eu
Rima inata, perversa como um homocrata
Até à data sou o único rapper homeopata
Vens armado em acrobata ficas sem omoplata
Segue a carta do cartel aqui é plomo o plata
Todos perguntam me o que é que eu acho do Uzi Vert
Todos perguntam me o que é que eu acho do SippinPurp
Manos 'bora falar do nosso cenário encenado
´Bora falar dos mercenários no nosso senado
´Bora falar do mecenato de Raul soldado
Eu quero ser mais um soldado contra Bolsonaro
Vê me a levitar beef sabes que é de evitar
Não há que duvidar o Viris é uma divindade
Estudei Pio XI, o Papa Nazi
Depois da rima do Babalaze eu ganhei Paparazzis
Eu sonho em ser timoneiro sonhas com um Mazeratti
Sou pioneiro mas rafeiro como um Materazzi
Redes sociais, são o teu momento solene
Entravas em depressão se acabasse o instagram
A escola só nos difama por isso eu Makukulo
Que se foda Vasco da Gama ensinem Shaka zulu
Aqui não há rap de paka mano, aqui não há cadelas
Teu flow é barco à vela, o meu é arte, é aquarela
Viris esburaca como Freeway na Rockafella
E é patriarca quando saca aquela acapela
Fico fodido quando penso no mano Rodrigo
Que apanhou a dama dele na cama com o melhor amigo
Cortou o gajo bem feito, 3 cortes no peito
Cobiçar a dama dum tropa e o máximo desrespeito
Tu queres os holofotes
A gente resolve o problema como Victor Zolotov
A gente dissolve e como os rappers como estrogonofe
Já sabes que todas as estrofes são cocktail molotofs
Lembro quando a democracia ainda nos merecia
E quando diziam que a plutocracia era uma heresia
Hoje o diabo te amacia e se delicia
E já não temos poesia com la policia
Viris assola, degola, Viris não protocola
Ainda escrevo com a mesma bitola de Francis Ford Coppola
Sou velha escola santola, como pager Motorola
Viola no saco mano, não contas pó´ totobola
Não beefo com a quantidade de manos que damas comem
Beefo com essas Damas que engravidam só para prender homens
Parabéns caçaste a presa com a tua esperteza
Cabra Um dia karma chegará podes ter a certeza
Onde o HipHop se mascara, Viris não para lá
As barras de energia rara como pó de guaraná
as barras são do Niagara e acabam no Paraná
Zukas dizem que a rima sara e dão me saravá
Lá na zona só se debate sobre a nova escola
Quem é o novo Maradona quem é o mano que move a bola