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domingo, 28 de dezembro de 2014

Mahal - "Real Amor" (Prod. Enecê)



LETRA: "Real Amor"
 
BH conexão RJ, 202, NC Beats, do Hop para o Hip, do Hip para o Hop, o choque social qual Alvin Toffler, Ayê...
 
(Verso 1)
 
Ter fócuo nos negócios
Foda-se os sócios
Mantendo no caos mórbido
Óbito sórdido
Opróbio, inglório
Mavórtico oratório mandatório
Meu bonde é notório
Imperial, ilustre, histórico, real
Original
Frutos da terra, sobreviventes da guerra
Sinta o swing da espada fazendo justiça récua
Minha estratégia no microfone é ésula
Cética, indelével
Técnica, excelsia e rével
Sinta o MC mais panorâmico que a torre Eiffel
Dinâmico qual Pentium
Epifânico como os Deuses
MC's se duelam no coliseu no jogo mortal
Cada palavra têm o gume do metal
A platéia quer ver sangria intelectual
Poesia que tráz avaria, crítica e fatal, letargia
Conflito crucial, contato total, perícia
Habilidade perscipencial, na guerra psíquica
Minha premissa de ataque é um cemitério cheio
Mahal especialista no vocal bombardeio.
 
(Refrão)
 
Eu sei da onde vim
Pra onde vou
Onde estive, onde estou
Mahal original, real amor
Sou tudo o que eu posso ser
Rap pra viver
E os beats do Enecê
Botam pra foder.
 
(Verso 2)
 
E continuo á devastar em cada linha
Com pesada artilharia
Dinastia universal, alta tecnologia
A guerra fria qual palma polar
Poesia miracular
Intuitiva sabedoria milenar
Trago rimas profundas qual genealogia
Amor único ao Papai Luiz Melodia
Sou como um samurai com honra desafia
Mantenho intacto, o legado da supremacia
Enquanto o vocal está compacto
Exponho o extrato do relato
Assassinato cognato é um fato
Executo limpo, rápido, sem deixar rastro/
O perito mercenário
Profeta que ministra, o herbolário, e vaticina no astrolábio
Soldado sábio, ágil, hábil, maleável
Com elemento de surpresa implacável
Marvel, razoável, inexpugnável
Mahal é o gênio do milênio
Renegado incontrolável
Coração bravo
Luto pelo que acredito
Mantenho os sonhos fluindo
Analiso, premedito, depois ajo
Conciso, preciso, discreto e prático
Simples, objetivo e claro
Faro-fino, gentil, genuíno
Mas testar no desafio
Fico hostil
Ponho seu corpo frio, com o assassínio lírico vil.

(Refrão)
 
Eu sei da onde vim
Pra onde vou
Onde estive, onde estou
Mahal original, real amor
Sou tudo o que eu posso ser
Rap pra viver
E os beats do Enecê
Botam pra foder.
 
 
 
 
Ficha Técnica:
 

Música: Real Amor
Produzido por Enecê
Ano: 2006

Gravado no estúdio 202
Arte gráfica por Grifo Produções