JJ Doom - Key To The Kuffs (2012)
01. Waterlogged (01:51)
02. Guv’nor (03:04)
03. Banished (03:09)
04. Bite The Thong feat. Damon Albarn (03:54)
05. Rhymin Slang (02:20)
06. Dawg Friendly (02:38)
07. Borin Convo (02:20)
08. Snatch That Dough (00:46)
09. GMO feat. Beth Gibbons (Portishead) (04:21)
10. Bout The Shoes (02:34)
11. Winter Blues (04:11)
12. Still Kaps feat. Khujo Goodie (Goodie Mob) (01:28)
13. Retarded Fren (03:38)
14. Viberian Sun Part II (03:12)
15. Wash Your Hands (02:41)
JJ Doom - Guv'nor
+info:
http://www.metalfacedoom.com/
01. Waterlogged (01:51)
02. Guv’nor (03:04)
03. Banished (03:09)
04. Bite The Thong feat. Damon Albarn (03:54)
05. Rhymin Slang (02:20)
06. Dawg Friendly (02:38)
07. Borin Convo (02:20)
08. Snatch That Dough (00:46)
09. GMO feat. Beth Gibbons (Portishead) (04:21)
10. Bout The Shoes (02:34)
11. Winter Blues (04:11)
12. Still Kaps feat. Khujo Goodie (Goodie Mob) (01:28)
13. Retarded Fren (03:38)
14. Viberian Sun Part II (03:12)
15. Wash Your Hands (02:41)
JJ Doom - Guv'nor
+info:
http://www.metalfacedoom.com/
A lista de parceiros do rapper DOOM é respeitável, não há como negar. Já trabalhou com o incansável e versátil Danger Mouse; com dois dos produtores mais importantes do Hip-Hop alternativo, Madlib e J Dilla; e com um dos principais membros do Wu-Tang Clan, Ghostface Killah. Além dos dez volumes da série instrumental Special Herbs, três de seus nove álbuns de estúdio foram feitos “em dupla”. E os resultados dos trabalhos com tais colaboradores não ficaram somente na “diversão entre amigos”. Entre os três discos colaborativos, estão dois dos grandes destaques de sua discografia. The Mouse and The Mask, de 2005, deu a DOOM o reconhecimento do grande público e foi definitivo para posicionar Danger Mouse entre os principais produtores da atualidade. Um ano antes, o parceiro da vez havia sido Madlib, e o resultado foi um dos melhores álbuns da última década e possivelmente o grande clássico do Hip-Hop alternativo até o momento, o perfeito Madvillainy. Agora, com o ainda pouco conhecido produtor Jneiro Jarel, o mascarado DOOM sacramenta a tradição de boas parcerias.
O projeto JJ Doom e o álbum Key To The Kuffs, quando anunciados, não eram exatamente o que os fãs de DOOM e a imprensa esperavam. A muito tempo já era prometido o álbum com Ghostface Killah e cada vez mais surgiam evidências de uma continuação de Madvillainy. Isso sem falar nos boatos que envolvem nomes pesadíssimos como Thom Yorke, Jonny Greenwood e Flying Lotus. Os dois, porém, fizeram um ótimo trabalho. Key To The Kuffs se revela uma gratíssima surpresa e consegue, ao mesmo tempo, saciar um pouco da sede dos fãs por novas produções e aumentar mais ainda as expectativas pelo que está por vir.
Key To The Kuffs traz o bom e velho DOOM em grande forma. Sobre o seu flow, por exemplo, continuam não existindo definições melhores que “lindo” e “hipnotizante”. O modo singular como constrói seus versos é de cair o queixo, ainda que seja difícil entender o que ele diz em alguns momentos (mesmo para quem tem o inglês como língua nativa), graças ao uso de palavras incomuns e o seu sotaque perdido entre o inglês britânico e o americano. O vocabulário de DOOM é outra qualidade que o faz único no mundo do Hip-Hop. Em Guv’nor, (que inclusive já tem video-clipe) ele chega ao extremo de encaixar, logo no primeiro verso do álbum, o inominável vulcão islandês "Eyjafjallajökull". Na intensa Banished sintetizadores pesados que lembram o estilo quase industrial de El-P intensificam o clima e DOOM versa em uma velocidade nunca ouvida antes. E tudo sem perder o sentido, afinal, não são apenas rimas difíceis e inesperadas em versos bonitos.
texto: Gabriel Picanço
O projeto JJ Doom e o álbum Key To The Kuffs, quando anunciados, não eram exatamente o que os fãs de DOOM e a imprensa esperavam. A muito tempo já era prometido o álbum com Ghostface Killah e cada vez mais surgiam evidências de uma continuação de Madvillainy. Isso sem falar nos boatos que envolvem nomes pesadíssimos como Thom Yorke, Jonny Greenwood e Flying Lotus. Os dois, porém, fizeram um ótimo trabalho. Key To The Kuffs se revela uma gratíssima surpresa e consegue, ao mesmo tempo, saciar um pouco da sede dos fãs por novas produções e aumentar mais ainda as expectativas pelo que está por vir.
Key To The Kuffs traz o bom e velho DOOM em grande forma. Sobre o seu flow, por exemplo, continuam não existindo definições melhores que “lindo” e “hipnotizante”. O modo singular como constrói seus versos é de cair o queixo, ainda que seja difícil entender o que ele diz em alguns momentos (mesmo para quem tem o inglês como língua nativa), graças ao uso de palavras incomuns e o seu sotaque perdido entre o inglês britânico e o americano. O vocabulário de DOOM é outra qualidade que o faz único no mundo do Hip-Hop. Em Guv’nor, (que inclusive já tem video-clipe) ele chega ao extremo de encaixar, logo no primeiro verso do álbum, o inominável vulcão islandês "Eyjafjallajökull". Na intensa Banished sintetizadores pesados que lembram o estilo quase industrial de El-P intensificam o clima e DOOM versa em uma velocidade nunca ouvida antes. E tudo sem perder o sentido, afinal, não são apenas rimas difíceis e inesperadas em versos bonitos.
texto: Gabriel Picanço
FONTE:
Miojo Indie
Miojo Indie
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