O Superacelerador de Partículas Hádrons, LHC (sigla em inglês para Grande Colisor de Hádrons) da Organização Européia para a Pesquisa Nuclear (CERN) foi testado com sucesso nesta quarta-feira, mas ainda não recriou as condições do Big Bang. O feito tão esperado não aconteceu pois não houve colisões de partículas, uma vez que não foram feitos lançamentos simultâneos em direções opostas e nem se chegou à velocidade próxima a da luz.
Quase 9.000 cientistas se reuniram nesta quarta-feira na fronteira entre a Suíça e a França para realizar o primeiro teste com o LHC (Grande Colisor de Hádrons), a máquina mais poderosa do mundo que tentará reproduzir o Big Bang, a explosão que deu origem ao Universo.
Texto Original Publicado Dia 10 de Setembro de 2008.
Versão em Português do Rap sobre O Colisor de Partículas LHC.
Ninguém melhor que Rincon Sapiência para nos trazer a tradução feita sob medida para o Rap do LHC, o Acelerador de Partículas Hádrons, acredito que essa linha que divide ciência e rap está cada vez mais próxima do fim, se os cientistas já andam fazendo rap, por que os MCs não podem ser cientistas?
Sendo que muitos já tem sido cientistas em teoria e prática faz um bom tempo, porém sem o reconhecimento devido.
Exibido no Programa da TV Cultura: Radar Cultura. Dia: 05 de Novembro de 2008.
Começaram juntos com o DJ Rodrigues sob o nome Speed Freaks e por volta de 98 tornaram-se definitivamente Black Alien e Speed. Se apresentaram nos mesmos palcos com nomes de peso por todo Brasil, entre eles, Afrika Bambaataa, De La Soul, Beastie Boys, Chad Smith (Red Hot Chili Peppers), Carlos Lyra, Roberto Menescal, Nação Zumbi, Otto e Marcelo D2.
Em 2001 foram lançadas 80.000 cópias do hit Quem Q Caguetou?/Follow me, Follow me encartado na Revista TRIP, mais tarde essa mesma música fez um enorme sucesso na Europa em um comercial da Nissan intitulado Le Marathon, com o grande sucesso do comercial, o DJ Fat Boy Slim após sua turnê pelo Brasil remixou a faixa e lançou em seu disco Fala aí! (2006) e o som novamente conquistou as pistas.
Até hoje figuram entre os mais respeitados no Rap atuando desde a fundação no final dos anos 80 até a construção de uma identidade única que venceu os anos 90 e ainda se mantém em pé e original em pleno século 21. Desde 2005 eles estão separados e dedicando-se à carreiras solo.
Então rapaziada, essa coleção aqui é um apanhado com várias participações e músicas soltas da dupla; Eles chegaram a gravar um álbum intitulado Na Face, não sei por qual razão nunca foi lançado. Admiro muito o trabalho de ambos, tanto como dupla quanto em carreira solo, resolvi então compilar e compartilhar com todos vocês, pois não há nenhuma razão para não dividir um bom conteúdo, e quando se trata de inovação, ninguém melhor para citar que Gustavo de Almeida Ribeiro e Claudio Márcio de Souza Santos, a dupla dinâmica de Niterói, entrando sem bater e abordando temas que transitam entre os clássicos filmes de Alfred Hitchcock até questões contundentes como religião, e o mais importante, tudo isso sem perder o bom humor nem o diferencial que faz eles serem o que são.
Black Alien e Speed a melhor dupla desde chumbinho e bacamarte...
Lado A
01 É... (03:16)
02 Guerrilha Verbal (04:07)
03 Hit Hard Hip Hop (Prod. Speed) (04:31)
04 Rude Boy Style (Nikiti City) (03:54)
05 Homem para Assumir o que Faço (03:20)
06 Jah Jah Overall (03:10)
07 Krishna, Buda (04:10)
08 Lar Doce Lar (04:46)
09 Macaco quer Banana (03:33)
10 Timoneiro (04:42)
11 O Mundo Vai Acabar (Prod. Speed) (03:23)
12 O Crime (03:27)
13 Na Noite se Resolve (Part. DJ Soul Slinger) (Prod. Bid) (05:01)
14 Dou-lhe Dez (Part. Rodolfo Abrantes) (02:59)
15 Quando Crescer Quero Ser um MC (03:07)
16 Som da Glock (04:44)
17 Vozes da Seca (Part. DJ Castro) (Prod. Rica Amabis) (04:13)
18 Aumenta O Som DJ! (03:03)
19 Aqui ninguém vale um vintém part. Tolerância Zero, Max B.O. e Paulo Napoli (ABR), Rhossi e Doze (Pavilhão 9), Chorão, BNegão e Xis (04:11)
20 Encare os Fatos (02:27)
21 Digão - Punk and Bass (Part. BA&S) (02:51)
22 Stileira (Prod. Marcos Cunha) (03:10)
23 Raimundos - Deixa eu falar (Part. Black Alien e Alexandre Carlo) (04:43)
24 Anos 90 (Prod. DJ Rodrigues) (02:31)
25 Sua Cara Encontra A Mão (Prod. DJ Rodrigues) (03:16)
26 Herbert Viana - O Muro (Part. Black Alien) (03:21)
27 Fernanda Abreu - A Onça (Part. Black Alien) (04:02)
28 Funk Como Le Gusta - Forty Days (Part. Paulo Napoli e Max B.O. (ABR) e DJ Nuts) (03:41)
29 Qual é sua onda? (Part. Marechal) (Prod. DJ Rodrigues) (04:19)
30 Quem Q Caguetou? (Prod. Tejo Damasceno) (03:34)
31 Follow me, Follow me (Quem Q Caguetou?) (Fat Boy Slim Remix) (03:37)
32 Rappin' Hood - Raízes (Toaster Roots 2) (Part. Funk Buia e Black Alien) (06:13)
33 Skuba - Drugs (Versão Pista) (Part. Black Alien e Speed) (04:11)
34 Marcelinho Da Lua - Tranqüilo! (Part. Black Alien e Bi Ribeiro) (04:26)
36 Tudo O Que Tu Quer (Prod. Plínio Profeta) (03:21)
37 Se O Mundo Cai... (Speed'Skit) 00:35)
38 Sinistro (03:58)
39 Pavilhão 9 - Vai Explodir (Part. Black Alien) (03:01)
40 Nocalte - Assim que é (Part. Charlie Brown Jr.) Metropolitan/RJ 1998 (06:28)
41 Real Gold (03:17)
42 Ultramen - General (Part. Black Alien) (06:03)
43 Echo Sound System - Reality Call (Prod. Pedrinho Dubstrong) (01:40)
44 Mr. Niterói - O Filho Pródigo (Áudio Trailer) (01:10)
Então rapaziada, hoje eu achei uns videos do programa Bola e Arte, de responsa, mas não é um programa como esses que tem uns debates meio chatos sobre quem jogava em tal time no jogo contra num sei qual time no ano de mil novecentos e lá vem história...
É um programa mais verdadeiro, onde o que importa mesmo é o momento e a opinião de pessoas realmente pensantes, bem descontraído e tranquilo de se assistir ou só ouvir mesmo, eu disponibilizei só o áudio do programa. E quase esqueço de falar sobre o motivo que despertou meu interesse em assistir, o convidado em questão é nada mais nada menos que Gustavo Black, o lendário visionário Black Alien falando sobre muita coisa, quem se identifica com os sons dele acredito que irá gostar das idéias que ele troca nesse programa, e ainda encerra a conversa com uma a capella de Universo Paralelo despretensioso e clássico.
01. Sem Sombra de Dúvida (03:02)
02. Manifesta Som (03:26)
03. Abordagem de Rotina (03:20)
04. Profissão Perigo (03:52)
05. Razante Louco (05:44)
06. Nois Capota + ñ Breka (04:10)
07. A Sombra dos Imortais part. Leco, Nato Man e Sóbrio (03:28)
08. Sangue de Jesus Tem Poder part. Fernando Lima (Cavaquinho) (02:51)
09. Sombra e o Encantador de Ratos (Prod. QAP) (03:13)
10. Mano Eu Vou Ali Comprar um Chá part. Rael (04:37)
11. Computador part. Sandrão RZO, Tio Fresh e Leilah Moreno (03:59)
12. Universal Hip Hop part. Luana (Atal), Grödash e P. Kaer (Ul Team’Atom) (Prod. Sonar) (04:43)
13. Litera Rua (04:56)
John Barry - Bruce Lee's: Game Of Death (1978) original soundtrack recording
01. Main Title - Set Fight With Chuck Norris 02. Will This Be the Song I'll Be Singling Tomorrow 03. Three Motorcycles - Stick Fight With Santo 04. Billy's Funeral Dirge 05. Garden Fight 06. Billy and Ann's Love Theme 07. The Big Motorcycle Fight 08. Goodbye Mr. Land 09. Will This Be the Song I'll Be Singing Tomorrow 10. Game of Death (End Title) 11. Stick Fight-Main Title (Reprise)
Produtor, DJ e impreterivelmente MC, Hurakán iniciou seus primeiros passos na música desde muito cedo, aos 14 anos já tocava como DJ em festinhas de bairro. O seu contato mais forte com o Hip-Hop veio em meados de 92, desde então nunca mais parou de fazer música.
Suas habilidades foram aparecendo aos poucos devido a necessidade de independência musical e se tornando cada vez mais evidentes devido a honestidade e a forma com que ele aborda situações pessoais, e ao mesmo tempo retrata em rimas concisas, situações corriqueiras na vida de cada pessoa. O seu gosto eclético pela cultura, arte e música, tornam seu som diversificado quanto aos instrumentais e letras. Por ser um fanático por fones de ouvido, decidiu fazer música pra ser ouvida como música.
Produtor, ou beatmaker como ele mesmo prefere ser chamado, ainda concilia isso com as funções de DJ e MC; Hurakán é ex-integrante do extinto Comunidade Racional, mas não parou no tempo e continuou em carreira solo com, além de instrumentais marcantes, as vezes melancólicos, as vezes com um certo tom agressivo representando de forma singular o Underground nacional, em especial a cena de Curitiba - CWB (cidade dos beats).
Há uma promessa sem data estipulada para o lançamento de seu 1º álbum oficial que virá com o título provisório, e ainda não garantido: "Nem Mártir Nem Messias", que será meio que uma retrospectiva com algumas de suas melhores músicas junto com algumas outras novidades também, além disso tudo Hurakán também tem se dedicado ao seu selo LAB: 01, criado (creio eu) em parceria com o Rapzodo, outro MC das antigas de CWB.
Há muitas faixas novas perdidas pela internet com participação de Hurakán, o que torna a expectativa para o lançamento do álbum oficial dele ainda maior, enquanto não sai o tão aguardado álbum estou deixando aqui um trampo dele com várias participações que já se encontra disponível à muito tempo, quem não conhece não perca tempo e passe a conhecer esse que considero um dos melhores e mais à frente do tempo em nosso país...
Hurakán - LAB: 01 (Compilação)
01. Intro
02. O Que Restou
03. Música para Walkman (Remix Piano)
04. Entre os Sábios (Part. Sacal e Mateus Pingüim)
05. Cê Qué Compromisso? (Part. Gato Congelado)
06. Jampa Riddim (Part. Sacal)
07. Num Loop Só (Part. Rapzodo)
08. Brisa Leve (Part. Nave e Nairóbi)
09. Tempo Perdido
10. Você Vale O Que Tem (Part. Gato Congelado)
11. Pra Mim é Assim (Part. Sr. Helius)
12. No Acender das Velas
13. Angústia
14. Dias de Outono (Part. Lumbriga Tremoza)
15. Música para Walkman (Remix Piano)
16. Contando Tempo
17. Em Busca do Flow Perdido (Part. Nairóbi, Munhoz e Oculto)
18. Silêncio da Madrugada (Part. Kry.tico)
19. Como Um 8
20. Meu Caminho
Bônus Tracks:
21. Frases Contínuas (Part. Adoxografia)
22. Rimas Baratas (Part. Adoxografia)
23. Finalera All Stars (Part. Munhoz, Pitzan e Venom)
E se você for realmente um grande fã de Rap, há de reconhecer que bem antes do YouTube bombar com clipes sendo produzidos todos os dias exaustivamente Hurakán já fazia os seus na mais pura simplicidade usando e abusando de da criatividade, se ligaê..
01.Appleseed Intro 02.Dryspell 03.Same Space (Tugboat Complex Part 2) 04.Sick Friend 05.Hold the Cup 06.1000 Deaths 07.Blue in the Face 08.Odessa Ft Dose One
Então pessoal, esses dias eu estava dando algumas voltas por alguns myspace's e quem diria que eu encontraria uma peça dessas: Reasonable Gangster, atenção! não é um álbum oficial do Jaÿ-Z, mas não deixa de ter a mesma classe, estou ouvindo a uma semana esse que achei um dos melhores trabalhos feitos ultimamente, e o mais importante, ele foi remixado por nada mais nada menos que Nel Sentimentum, um excelente MC e Produtor, outro fruto de Curitiba (CWB)
um dos locais mais frutíferos em matéria de produção e qualidade técnica, vegetação nova que tem mostrado grande valor no quesito Hip-Hop...
Abram bem seus ouvidos e fiquem atentos para o que tem saído atualmente da "Cidade dos Beats", CWB é muito promissora, e aqui vão os meus sincéros parabéns para o Nel Sentimentum, quebrou tudo mesmo com o Sentimentummix, alto nível!
15- Can't Knock the Hustle (Fools Paradise Remix) - feat. Meli'Sa Morgan
Eu, semelhante a grande maioria, também não tenho ficado muito satisfeito com alguns sons do Jaÿ-Z ultimamente, antes eu também não me identificava muito com as paradas dele, até que um dia ao acaso encontrei justamente o dvd que conta a história deste álbum, Reasonable Doubt, logo em seguida arrumei o álbum, e desde então eu passei a respeitar e adimirar boa parte do trabalho de Jaÿ-Z. E que fique bem claro que eu não estou querendo influenciar ninguém a gostar dos sons do Jaÿ-Z, apenas estou expressando a minha opinião pessoal, sobre este álbum, se estiver interessado em saber qual é dele baixe e dê a sua opinião
Pyroman com o Mic é o mesmo que um terrorista com um coquetel molotov nas mãos pronto a cometer um atentado, só que neste caso, com palavras, "palavras altamente inflamáveis" diga-se de passagem.
Lançado pela ST2 Records, "Tempo Vai Dizer" é um trabalho bem positivo e relaxante, recheado de Reggae, Dub e Ragga, é um Sound System ambulante com as participações do francês Pyroman, além de Funk Buia do Z'África Brasil, Jimmy Luv, Arcanjo Ras e General Smiley entre outros...
Echo Sound System - Tempo Vai Dizer (2006)
01. Echo Sound part. General Smiley (04:46)
02. Calma Mamma (02:36)
03. Todos Um part. Pyroman, Funk Buia e Jimmy Luv (04:46)
04. Punanny part. Arcanjo Ras (04:17)
05. Supamind Dub (04:07)
06. So D'eu Ver(de) part. Pyroman (03:21)
07. Sun Will Shine (Interlúdio) (00:42)
08. Rookie Rock part. General Smiley e Funk Buia (04:52)
Visitando A Cena : Hip-Hop Underground (programa trama virtual).
Então pessoal achei esse vídeo perdido pela net, é um video bem interessante, extraído do programa nº 10 do trama virtual e traz depoimentos sobre a cultura Hip-Hop, o underground em especial, e há grandes nomes do cenário musical alternativo do nosso país, entre eles, Parteum (Mzuri Sana), Espião (Rua de Baixo), Rodrigo Brandão (Mamelo Sound System), Zeca MCA (Boom Shot) e Munhoz (ContraFluxo).
Magus Operandi, a 6ª mixtape de Parteum já pode ser adquirida em algumas lojas do centro de SP. Magus Operandi, vem do latim mágica de operação. Trocadilho com Modus Operandi, talvez. Que operação? A operação diária de fazer música, se emocionar com os resultados, andar por cima da competição, literalmente, e sobretudo crescer. magus = mágica + operandi = operação, processo.
Meu mundo mudou bastante desde Meditatio, não havia razão pra fazer a mesma mixtape de novo. É sabido que uso as mixtapes como objetos de estudo para futuros trabalhos. Magus, especificamente, me deixou mais perto da sonoridade que busco em meu segundo álbum-solo. 20+ faixas, fotos, timbres e vídeo.”
A razão das mal traçadas deste release é o nascimento de Maquinado, O Homem Binário é uma ode às máquinas cometida pelo guitarrista Lúcio Maia. Coisa muito séria. Maia informa que, apesar da idéia o visitar desde os primeiros tempos de profissional da música, o álbum solo começou a ser desenvolvido assim que ele e Jorge Du Peixe finalizaram a trilha sonora do filme Amarelo Manga (2003), de Cláudio Assis. Imerso em gravações diárias que iam parar no laptop, o músico se viu com mais de 30 composições para referência. Trilha cinematrográfica entregue, o guitarrista deu início à formatação do que seria uma delirante epifania orgânico-digital. Abriu o templo para as preces em códigos binários. “A mecanização do pensamento”, argumenta.
Texto
Rodrigo Carneiro.
Maquinado - O Homem Binário (2007)
01. Arrudeia (02:57)
02. Não Queira Se Aproximar (03:03)
03. Tá Tranquilo (Part. Speed Freaks) (03:23)
04. Alados (04:29)
05. Sem Conserto (02:51)
06. O Dia Do Julgamento (03:59)
07. O Som (03:32)
08. Eletrocutado (Part. Rodrigo Brandão) (02:47)
09. Despeça Dos Argumentos (03:06)
10. Vendi A Alma (04:07)
11. Além Do Bem (04:00)
01. Tristeza de Antônio (Instrumental) 02. Mariana Ximenes - Canção de Começar 03. Orquestra Santa Már e DJ Dolores - A Dança da Moda 04. The Sconhecidos - Dia Branco 05. Prazeres Barbosa - A Natureza das Coisas 06. Maciel Salu - O Mar de Copacabana 07. Cristiane Ferreira - Acalanto 08. The Sconhecidos - A Máquina 09. Chico Buarque - Porque Era Ela, Porque Era Eu 10. Zéu Britto - O Amor é Velho e Menina 11. Isaar - Sanidade 12. Tom Jobim - Two Kites 13. Blitz - Você Não Soube Me Amar 14. Porque Era Ela, Porque Era Eu (Instrumental) 15. Santanna - A Natureza das Coisas
A Máquina (2005)
Direção:
João Falcão
Em uma cidadezinha nordestina perdida no sertão, "Karina, da rua de baixo" (Mariana Ximenes) sonha em ser atriz e partir para o mundo.
Antes que seu amor lhe escape, "Antônio de Dona Nazaré" (Gustavo Falcão) adianta-se numa cruzada Kamikaze para trazer o mundo até Karina.
Uma história em que os sonhos contradizem a realidade, as condições geográficas e políticas ameaçam conter a vida, e o amor desempenha o papel de elemento transformador.
Aparelhagem é, propositadamente, um choque entre acústica e eletrônica movido por constante improvisação de ambas as partes. A banda tem em sua formação guitarra elétrica, tocada por Gabriel Melo, trompete, sax e clarineta, alternadamente soprados por Maestro Forró e Monsieur Parrô, a voz doce de Isaar França e os brinquedos eletrônicos do DJ Dolores.Pensado como festa, DJ Dolores: Aparelhagem ao vivo tem uma concepção semelhante a um DJ set com citações constantes de várias outras músicas, do baile funk ao frevo pernambucano; do hip-hop ao punk rock.Esse show tem sido apresentado desde 2004 em festivais importantes do mundo inteiro como o Glastonbury Festival e Womad (ambos da Inglaterra), Cactus Festival (Bélgica), Jazz Festival (Dinamarca), Montreaux (Suíça), Rock Art (França) ou Meco Dance (Portugal) dividindo palco com nomes relevantes da música contemporânea...
DJ Dolores + Orquestra Santa Massa - Contraditório (2002)
O grupo DJ Dolores e Orquestra Santa Massa tem uma formação inusitada. DJ Dolores é Hélder Aragão, sergipano, mas que mora em Pernambuco. Trabalhou como designer durante muitos anos com cineasta Hilton Lacerdam, que formavam a dupla Dolores e Moreles. Fizeram encartes de CDs, clipes, desing, vídeo, cinema, material de divulgação, entre outros. Na música atua como DJ e criador, principalmente de trilhas sonoras para filmes, vídeo, peças teatrais e espetáculos de dança.Hélder, depois de dois CDs lançados, criou a Orquestra Santa Massa, formada por quatro músicos pernambucanos. Isaar França é vocalista e percussionista, faz parte também do grupo Comadre Fulozinha. Fábio Trummer é guitarrista e vocalista, integrante da banda Eddie. Mr. Jam cuida da percussão e acompanha a banda de Lula Queiroga. Por último está Maciel Salu, rabequeiro e vocalista, com trabalho solo.A fusão de um DJ com músicos de formações distintas chamou atenção da crítica e fez com que em pouco tempo se destacassem no meio musical. Turnês para Europa, convites para criarem trilha sonora para teatro, dança e cinema são constantes. Em 2002 chegou às lojas o primeiro CD, Contraditório?, com composições de todos os integrantes.
Contraditório e Contemporâneo
DJ Dolores atualiza sem preconceito a música nordestina em seu CD de estréia: “Confesso-me o mais contraditório dos homens. Os claustros me atraem, mas o céu aberto é que me encanta...” - Apoiado em um ‘sampler’ desse célebre discurso de Gilberto Freyre, Helder Aragão, a.k.a DJ Dolores, criou o título do seu ‘primeiro CD para valer’, Contraditório?, ao lado da Orquestra Santa Massa. O álbum, gravado pela Candeeiro Records, chegou às lojas do Brasil via a poderosa distribuição da Trama em fevereiro de 2002.Contraditório? surge em um momento oportuno. No Brasil, 2002 começou com DJs sendo tratados como estrelas de rock (para o bem e o mal que essa ‘evolução’ pode acarretar) e com a música eletrônica alcançando o status de uma das trilhas sonoras daquele verão.Sobre se sentir enquadrado ou não na cena eletrônica brasileira, o músico dispara: “As pessoas se equivocam quando o assunto é música eletrônica. Na verdade, a eletrônica é um meio para a realização de um disco, não o fim. Dessa forma, tudo pode ser eletrônica.” Na hora de definir seu som, Helder é direto: “Faço música nordestina contemporânea.”Por essa sua definição e pelo repertório do disco, o músico demonstra saber que, Tom Jobim à parte, é mesmo o candomblé para turista que seduz os gringos, que faz celebridades como Björk e Beck acharem que vivemos em uma floresta. A partir desse mote, Contraditório? busca recriar o som de lá com o que sempre existiu cá, como se os dois fosse uma coisa só, em uma espécie de exotismo nordestino repaginado.Pelos sintetizadores do DJ Dolores passam batidas de maracatu, coco e nossos pontos de macumba – todos com beats quebrados, bem semelhantes um com o outro e nem tão distantes assim de um drum’n’bass, por exemplo. “Você vai a um festejo de maracatu e as pessoas vão do dia à noite dançando com a mesma batida. Um DJ, em uma rave, é bom quando ele segura 40 minutos de pista com uma só levada.”O CD foi construído tendo por base um verdadeiro mosaico de samplers, ao lado da participação ‘orgânica’ da Orquestra Santa Massa. Para pontuar o disco, Helder sampleou, entre outras coisas, trechos de um discurso de Gilberto Freyre, a voz da cantora Stela Campos via celular e até o barulho dos cobradores de kombi que trabalham em frente aos Correios da Av. Guararapes.Contraditório? tem 13 faixas. Entre elas, a (já famosa) releitura de A Dança da Moda, clássico de Luiz Gonzaga, gravada no seu primeiro EP. No CD, a faixa foi retrabalhada para preservar alguns dos seus elementos básicos, com a voz de Maciel Salustiano (filho de Mestre Salustiano).“Luiz Gonzaga sempre foi uma espécie de ídolo pop para mim. Ele é o nosso Elvis, com uma imagem bem particular. Lembro que logo que cheguei de Sergipe (sua terra natal), em 1986, encontrei o Luiz Gonzaga no Museu do Estado. Nessa época, eu era e me vestia como punk e cheguei para ele querendo apertar sua mão, dizendo que era seu fã, ele me deu a mão, todo receoso (risos).”Em 2001, DJ Dolores (sem a Orquestra Santa Massa) discotecou em várias cidades do Brasil e Europa – incluindo aí participação no badalado Favela Chic, de Paris. Estranhamente – ele lembra – pouco comandou picapes pelo Recife. “Não sei a razão, mas sou pouco convidado para discotecar aqui.”Helder reclama da falta de uma cultura de club no Recife. Cidade onde a música em si parece ser o mínimo necessário para o que uma boate dê certo. “Na cultura de club, as pessoas vão para uma pista a fim de escutar coisas novas”, soltou.
DJ Dolores + Orquestra Santa Massa - Contraditório (2002)
01. Santa Massa Chegou (DJ Dolores)
02. A Dançada Moda (Folclore Alagoano, recolhido por Comadre Florzinha)
03. O Enigma Turco (DJ Dolores, Pupilo e Maciel Salu)
04. Contraditório (DJ Dolores, Lucio Maia e pio Lobato)
05. Samba de Dez Linhas (Maciel Salu)
06. Catimbó (DJ Dolores)
07. Sentado na Beira do Rio (Fábio Trummer e Isaar França)
08. Subúrbio Soul (Fábio Trummer, Mr. Jam e DJ Dolores)
09. Adorela (Gerson Veras e Natinho)
10. Nordestina (DJ Dolores e Maciel Salu)
11. Que Som É Esse? (Maciel Salu)
12. O Medo do Artilheiro na Hora do Pênalti (DJ Dolores, Lucio Maia e Pio Lobato)
02. É Sempre Rhara a Rhima (Ao Vivo) : Mics apitando e tudo mais...
"Extraída do MD do show Indie Hip-Hop/Dezembro2005"
03. Secreto
04. Terapia/Nervoso No Trampo (Ao Vivo)/Blend Versão Disco : Mic 1 mais alto que Mic 2... Extraída do MD do show de Floripa/Maio 2005/Sessão Atelier Estúdios do dia 19/04/06
05. Suissac
06. Do Espaço II (Segunda Opção/Penúltimo dia de gravação do disco)
Há alguns meses fiz esse remix de um clássico do soul brasileiro. Tentei fazê-lo da maneira mais honrosa possível, e espero que se divirtam com o resultado assim como me diverti com Rodrigo Brandão (Mamelo Sound System), Spy (Rua de Baixo) e Vander (Atelier Studios) durante a criação e gravação dessa faixa. Tim Maia Racional Vol. 1!!!
Essas são palavras do próprio Parteum à respeito do remix que ele fez para Rational Culture do eterno mestre do Soul Brasileiro Tim Maia, ficou de muito bom gosto, passei umas três semanas com esse som fixo na minha tracklist!!!
07. Conectado Ao Q I Do Mestre K'lado (K'ladetty version)
Trabalho de responsa o desse mano de RJ, 100% independente, confiram aí e depois vocês me falam o que acharam, já faz um certo tempo que acompanho os sons dele, e todos os manos pra quem apresentei esses sons gostaram muito, pegada de alto nível...